sexta-feira, 30 de setembro de 2011

No leito de morte



Leia Salmo 23.1-6

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo;
a tua vara e o teu cajado me consolam.
Salmo 23.4

Hoje, visitei um senhor que está morrendo. Após ler o Salmo 23 e João 14 junto a seu leito, coloquei a mão sobre sua cabeça e orei por ele. Sua esposa e filha soluçavam enquanto acariciavam seu braço. Ele não conseguia falar ou abrir seus olhos. Na última vez em que nos falamos, ele confessou que estava com medo de morrer, por isso enfatizei as palavras do Salmo 23.4. Quando voltamos à sala de estar, sua esposa disse: "Sabe, ele talvez saia desta". Fiquei surpreso com sua afirmação. Ela quis dizer que ele talvez fosse curado e sua saúde fosse restaurada. Eu achava que sua morte era irremediável. Disse o que acreditava ser a verdade: "Está nas mãos de Deus". A esposa concordou. Porque tudo o que nos diz respeito está nas mãos de Deus, temos esperança no futuro. Não somente a saúde e cura daquele homem estão nas mãos de Deus, como também minha família, minha situa¬ção financeira, meu trajeto para o trabalho, meu futuro. O salmista nos lembra que nossos dias estão nas mãos de Deus (Salmo 31.15). Por melhor ou mais terrível que seja a vida, nenhum desfecho é irremediável. E aconteça o que acontecer, Deus prometeu estar conosco.

Oração: Amado Deus, oramos pelas pessoas que estão enfrentando circunstâncias aparentemente impossíveis e irremediáveis. Que elas hoje possam encontrar esperança no Teu amor e sentir Tua presença. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: Porque Deus está sempre conosco, sempre temos esperança.

Oremos pelas pessoas que estão em fase terminal.

Frankie J. Melton, Jr. (Carolina do Sul, EUA)

("No Cenáculo", Ed. Cedro, meditação de 30 de setembro de 2011)

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Corra para o pai

Leia Isaías 43.1-7

Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.
Isaías 41.13

Lembro-me de uma ocasião, quando eu era criança, em que me perdi de meu pai depois de soltar sua mão. Fiquei sozinho, no meio de um shopping, durante um curto período de tempo, mas que me pareceu uma eternidade. As pessoas se alvoroçavam à minha volta, mas me sentia sozinho e abandonado. Sentia um vazio na boca do estômago. Pouco depois, vi meu pai vindo em minha direção, chamando meu nome. Senti um alívio enorme quando me vi novamente na segurança de seus braços. Minha sensação de abandono, solidão e medo emergem novamente quando não sinto Deus a meu lado; quando não discirno Sua resposta, ou pior, quando me afasto Dele. Nas circunstâncias ou sob condições em que estou afastado de Deus, lembro-me de quando perdi meu pai de vista. Também me lembro da avassaladora alegria de poder novamente apertar sua mão. O que sei é que Deus está sempre comigo. Como um pai que segura a mão do filho, Deus me guia e sustenta. A misericórdia de Deus jamais falhará.

Oração: Deus amoroso, faz-nos conscientes de que a Tua mão nos guiará em todas as circunstâncias e que Tu nos proverás com a força que precisamos para enfrentar cada dia. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: A mão de Deus nos segura todos os dias.

Oremos pelas crianças desaparecidas e suas famílias.

Oscar Andrés Delgado (Cali, Colômbia)

MEDITE: GÊNESIS 2

("No Cenáculo", Ed. Cedro, meditação de 13 de setembro de 2011)