“Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.”
(Salmo 141:3)
(Salmo 141:3)
Não é muito diferente dos criminosos aprisionados, nem muito diferente da fera na jaula. Não fora algo sumamente importante, e a Palavra de Deus não emprestaria o enorme relevo de que fato empresta ao cuidado que devemos ter quanto ao uso da língua. Um cuidado semelhante ao da guarda para evitar a fuga dos criminosos ou então ao da proteção contra os dentes das feras.
É temerário qualificar um homem se apenas o ouvimos nos momentos mansos da vida. É geralmente nas horas difíceis que o verdadeiro eu mostra o rosto: quando pisam no nosso calo, quando somos injustiçados ou humilhados ou insultados, nos engarrafamentos do trânsito, quando as crianças fazem pirraça depois de termos tido um dia de trabalho exaustivo. É aí que a cancela se abre, dando passagem a impropérios e verberações descontroladas (e depois de tudo isso sentimo-nos abatidos e profundamente tristes, com a sensação de ter desmanchado com os pés o que vínhamos construindo com as mãos).
Sem dúvida foi por causa do zelo que tinha em relação à santidade requerida por Deus – que ele veria ser arranhada caso caísse no descontrole provocador das palavras raivosas – bem como por antever o peso doloroso do desconforto que vem a reboque do que se diz em tais desabafos, que Davi orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Salmo 141:3).
Consciente do exemplo que Deus pede que seus filhos dêem, fez Davi, de outra feita, o propósito de não pecar com a língua, dizendo então: “Porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio” (Salmo 39:1).
O pecado da língua é marca registrada do homem em queda. Lamentavelmente os filhos de Deus não escapam dessa condição. Uma vantagem, porém, eles levam: é que o Espírito de Deus habita neles (Romanos 8:9), e se tal homem deixar que o Espírito o domine virá fatalmente como resultado o domínio próprio, que lhe permitirá a superação, entre muitos outros, do mui sério pecado da língua (Gálatas 6:16-26).
(“Devocionais para Todas as Estações”, Ed. Ultimato, meditação de 28 de agosto)
É temerário qualificar um homem se apenas o ouvimos nos momentos mansos da vida. É geralmente nas horas difíceis que o verdadeiro eu mostra o rosto: quando pisam no nosso calo, quando somos injustiçados ou humilhados ou insultados, nos engarrafamentos do trânsito, quando as crianças fazem pirraça depois de termos tido um dia de trabalho exaustivo. É aí que a cancela se abre, dando passagem a impropérios e verberações descontroladas (e depois de tudo isso sentimo-nos abatidos e profundamente tristes, com a sensação de ter desmanchado com os pés o que vínhamos construindo com as mãos).
Sem dúvida foi por causa do zelo que tinha em relação à santidade requerida por Deus – que ele veria ser arranhada caso caísse no descontrole provocador das palavras raivosas – bem como por antever o peso doloroso do desconforto que vem a reboque do que se diz em tais desabafos, que Davi orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Salmo 141:3).
Consciente do exemplo que Deus pede que seus filhos dêem, fez Davi, de outra feita, o propósito de não pecar com a língua, dizendo então: “Porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio” (Salmo 39:1).
O pecado da língua é marca registrada do homem em queda. Lamentavelmente os filhos de Deus não escapam dessa condição. Uma vantagem, porém, eles levam: é que o Espírito de Deus habita neles (Romanos 8:9), e se tal homem deixar que o Espírito o domine virá fatalmente como resultado o domínio próprio, que lhe permitirá a superação, entre muitos outros, do mui sério pecado da língua (Gálatas 6:16-26).
(“Devocionais para Todas as Estações”, Ed. Ultimato, meditação de 28 de agosto)
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