terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Saindo da rotina


Leia Mateus 14.13-33

Respondendo-lhe Pedro, disse:
Se és tu, Senhor,
manda-me ir ter contigo,
por sobre as águas.

Mateus 14.28

Parecia que mal terminava uma tempestade de inverno com forte nevasca e outra chegava, deixando-nos presos em casa, esperando que o tempo melhorasse.

Quem vivia na cidade podia apreciar um breve intervalo em sua rotina normal, mas aqui na fazenda nós ou tínhamos de levar o alimento aos animais ou os animais ao alimento.

Os cavalos pastavam a uma milha da casa, o que não parecia longe demais, até que tive de arrastar o alimento para eles numa estrada que tinha ficado invisível por causa da neve acumulada.

Por sorte, alguém tinha passado por lá antes de mim e feito uma trilha, deixando um estreito e escorregadio caminho de sulcos.

Enquanto eu manobrava sobre eles e orava: "Senhor, por favor, mantenha-me nos trilhos", me dei conta de que espiritualmente eu precisava que Deus fizesse exatamente o oposto por mim.

Eu estava numa rotina espiritual. Não estava disposta a encarar novos desafios. Com frequência eu orava ao Senhor não apenas para me manter segura nas experiências desconfortáveis, mas para me manter longe delas.

Os trilhos são um lugar seguro numa nevasca, mas em nossa vida espiritual eles podem ser perigosos para o nosso relacionamento com Cristo.

A passagem em Mateus 14 nos conta que Pedro confiou em Jesus o bastante para sair do barco durante uma tempestade.

Nós também podemos confiar em Deus o bastante para sair dos trilhos da rotina que nos impedem de viver mais fiel e abundantemente.

Oração: Senhor amado, permite que nossa confiança em ti seja maior do que o temor das situações que nos cercam. Ajuda-nos a sair dos trilhos da rotina. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: Tudo aquilo que conseguimos fazer sozinhos com facilidade não exige fé.

Oremos pelos fazendeiros e rancheiros.

Jean Bonin (Alberta, Canadá)

("No Cenáculo", Ed. Cedro, meditação de 26 de fevereiro de 2013)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Uma minúscula partícula



Leia Salmo 8.1-9

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? 
Salmo 8.3-4

Quando minha neta, Lucy, tinha dois anos de idade, nós saímos para colocar uma carta no correio. A caminho da agência, nós vimos a lua, uma orbe grande, bonita e branca pendurada no céu negro; ela ficou maravilhada. Meses depois, ainda falava dela. Nós, adultos, tomamos a lua como algo certo. Sabemos que ela está lá, esperamos vê-la nas noites de céu claro, e às vezes ponderamos que o homem já esteve lá. Imagine o salmista na noite, séculos antes de haver luzes nas ruas. Talvez o escritor do Salmo 8 tenha se sentado num declive, cuidando de um rebanho, recostando-se, com um olho nas ovelhas ao mesmo tempo olhando para o céu. O Salmo 8 capta a maravilha do céu noturno que Lucy sentiu. O salmista se dá conta de quão minúsculos e insignificantes nós somos comparados à magnitude do céu. Mas embora se dê conta do quanto somos pequenos, ele reconhece o valor que Deus nos dá. O ser humano é o ápice da criação de Deus. Nós somos especiais. Olhe para a lua, maravilhe-se com as estrelas e seja grato pelo valor que Deus dá a você.

Oração: Deus todo-poderoso e pai celestial, nós te agradecemos por nos fazeres especiais para ti. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: Na vastidão do universo, Deus nos segura carinhosamente.

Oremos pelos astrônomos e físicos.

Pam Pointer (Wiltshire, Inglaterra)

("No Cenáculo", Ed. Cedro, meditação de 12 de fevereiro de 2013)