terça-feira, 30 de junho de 2009

Esconderijo

“Ah, se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar!”
(Isaías 48:18)



Se for preciso, esconda a cabeça na areia, até passar o vendaval em seu deserto. À maneira dos camelos que pacientes e dignos “... mastigam sua longa solidão”. Ou acerte a sua posição, e conserve-se firme nela, como os navios em meio à tempestade.

Não se deixe desnortear por influências alheias à carreira que você se propôs. Vozes ecoarão de todos os lados, tentando distraí-lo, fazê-lo desviar-se de seu rumo e propósito. Não lhes dê atenção. Mantenha-se sereno, isento, quieto – à espera. Sonhe com seu sonho; não o misture ao sonho dos outros. Quando tudo estiver muito bem arrumado em seu coração, então levante a cabeça e olhe ao redor, mas principalmente para o alto!

Enriquecido e fortalecido você terá olhos de ver. E verá o verdadeiro e quiçá maravilhoso universo que envolve seu secreto mundo. Recrie então seu sonho e seu canto. Seja poeta seu e do universo lá fora. E lembre-se com humildade do seu Criador!



(“Devocionais para todas as estações”, Ed. Ultimato, meditação de 15 de abril)

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