quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Plenitude do tempo

“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 2:4-5)

Quando menina, eu cantava em dueto com minha irmã: “Eu sou filha do Rei”, e até hoje tenho grata consciência de ser herdeira com Cristo. Contudo, a criança não tem noção acertada de tempo e tem de depender dos adultos para saber se é hora de dormir ou de ir à igreja ou à escola. Da mesma forma, enquanto ela é herdeira de toda uma fortuna, ainda depende de decisões de outros para administrar o que possui (Gálatas 2:1-2). Na verdade, só poderá usufruir do legado do pai no tempo por ele determinado, geralmente com a maioridade.

Vivia assim, na infantilidade, o povo de Deus antes da vinda de Cristo.

Na plenitude dos tempos, na maioridade determinada por Deus Pai, Jesus veio cumprir toda a lei que éramos incapazes de obedecer, remindo por completo o nosso tempo e nos adotando como verdadeiros filhos, dando-nos o Espírito que tem a intimidade de quem o chama de “Paizão Querido”. Abba! (Gálatas 2:4-6)

Agora é tempo de maturidade!

Já que experimentamos essa redenção que nos fez filhos maduros, por que viver novamente como crianças imaturas, guardando tempos e festas, rituais que nos prendem, sendo dirigidos mais por tempos humanos do que pela eternidade do Senhor? Vivamos o tempo com valores da eternidade!

(“Devocionais para todas as Estações”, Ed. Ultimato, meditação de 17 de novembro)

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