quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Antes de criticar

Leitura bíblica: Tiago 2:8-13

Versículo-chave: “Falai de tal maneira, e de tal maneira procedei, como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade.” (Tiago 2:12)

Meditação: Os julgamentos, com freqüência, libertam-nos da responsabilidade. Categorizamos as pessoas, expomos suas fraquezas, condenamos seus fracassos, ridicularizamos sua incapacidade e prosseguimos em nosso caminho. A crítica só é criativa se a análise e perspicácia forem um prelúdio para uma ação a respeito da pessoa ou da situação. Os julgamentos são imprudentes, exceto se estivermos dispostos a fazer parte da solução de Deus. Se não, nos tornamos parte da multiplicação do problema.

“Está bem, o que você vai fazer a respeito?”. Deve ser a pergunta a nós mesmos e a outros que têm tendência para a crítica. Falar e analisar nada custam; a ação é custosa; o cuidado, exigente. O que você pode fazer e dizer de construtivo acerca da necessidade que abriu?

Essa pergunta nos faz parar para pensar. Como dizer o que temos para dizer de tal maneira que as pessoas sintam o nosso amor e a nossa disposição em ajudá-las? O julgamento debilita e muitas vezes deixa as pessoas imobilizadas para qualquer ação construtiva. Acrescentamos peso ao fardo, em vez de aliviá-lo. Da mesma forma, a maneira de apresentarmos nossa sugestão e o espírito de amor que comunicamos podem levar a pessoa a dizer: “Ora, jamais havia pensado nisso. Muito obrigado!”.

Precisamos conhecer muito mais aquilo em que desejamos que as pessoas se tornem, no contexto total de suas vidas, antes de as criticarmos. Podemos deixar os outros perturbados acerca das coisas que fazem, e pouco ajudar para que melhorem sua personalidade. A maioria de nós faz o que faz por causa do que é. A crítica das ações exige a responsabilidade do ser. Precisamos ser cautelosos para que nossos juízos não tornem as pessoas tão hostis ao ponto de já não podermos partilhar com elas o amor de Deus, a única coisa que, em última análise, as mudará.

Pensamento do dia: Quão responsáveis são os seus julgamentos?

(Lloyd John Ogilvie, “O que Deus tem de melhor para a minha vida”, Ed. Vida, meditação de 24 de agosto)

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