terça-feira, 19 de novembro de 2013

Consciência tranquila


O HÁBITO DE UMA CONSCIÊNCIA TRANQUILA

“Consciência pura diante de Deus e dos homens.”
(Atos 24:16)

Os mandamentos de Deus são dirigidos à vida de seu Filho em nós; portanto, para a natureza humana na qual seu Filho foi formado, seus mandamentos parecem difíceis, mas assim que obedecemos, eles se tornam divinamente fáceis.

A consciência é a faculdade que se prende ao mais elevado conhecimento que possuo, e me diz o que esse conhecimento exige que eu faça. São os olhos da alma, voltados para Deus ou para o que consideram mais elevado; portanto, os registros da consciência diferem de pessoa para pessoa. Se me mantenho firme diante de Deus, minha consciência me apresentará sempre a lei perfeita de Deus e indicará o que eu devo fazer. A questão é – obedecerei? Tenho que me esforçar para manter minha consciência sempre sensível de modo que eu possa viver sem tropeços. Devo viver numa sintonia tão perfeita com o Filho de Deus, que em cada circunstância o espírito do meu entendimento se renove e eu entenda de imediato “qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

Deus nos educa até nas minúcias. Será que estou tão atento ao mais leve sussurro do Espírito que saiba o que devo fazer? “Não entristeçais o Espírito de Deus” (Efésios 4:30). Ele não vem com a voz de um trovão; sua voz é tão mansa que é fácil não prestar atenção a ela. O que mantém a consciência sensível é o hábito contínuo de conservar o coração aberto a Deus. Sempre que se sentir inclinado a questionar: “Por que não posso fazer isto?”, pare logo. Você está no caminho errado. Quando a consciência fala, não pode haver discussão. Se permitir que qualquer coisa obscureça sua íntima comunhão com Deus, quem perde é você. Seja lá o que for, pare e procure manter bem nítida sua visão interior.

(Oswald Chambers, “Tudo para Ele”, Ed. Betânia, meditação de 13 de maio)