domingo, 19 de julho de 2009

A noção do divino controle

“Quanto mais vosso Pai que está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:7-11)

Jesus estabelece as regras de conduta para aqueles que têm o seu Espírito. Com o simples argumento desses versículos, ele nos incentiva a estar sempre pensando no controle de Deus sobre todas as coisas, o que significa que o discípulo deve manter tanto uma atitude de perfeita confiança quanto o anseio de pedir e de buscar.

Programemos nossa mente com o conceito de que Deus está presente. Depois que a mente se conscientiza dessa verdade, quando estivermos em dificuldades, tão fácil quanto respirar será pensar assim: “Ora, meu Pai está vendo tudo!”. Isso não exigirá nenhum esforço; acontecerá naturalmente quando sobrevierem problemas. Antes o natural era procurar uma pessoa ou outra; agora, porém, a noção do divino controle começa a se formar com grande intensidade em nós que buscamos uma solução de Deus para tudo. Jesus estabelece as regras de conduta para aqueles que têm o seu Espírito, e o princípio básico é: Deus é meu Pai; ele me ama; nenhum detalhe de minha vida que eu possa imaginar será esquecido por ele; por que então preocupar-me?

Há ocasiões, diz Jesus, em que Deus não pode remover de nossa vida as trevas; mas confiemos nele. Deus parecerá ser um amigo insensível, mas não o é; parecerá ser um Pai anormal, mas não o é; parecerá ser um juiz injusto, mas não o é. Mantenhamos cada vez mais forte a convicção de que em tudo há o desígnio de Deus. Nada acontece, nem situação nenhuma, sem que a vontade de Deus o determine; portanto podemos descansar em perfeita confiança nele. Orar não é apenas pedir, mas é uma atitude de coração que produz o clima no qual pedir é perfeitamente natural. “Pedi, e dar-se-vos-á.”

(Oswald Chambers, “Tudo para Ele”, Ed. Betânia, meditação de 16 de julho)

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