sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Santidade

“O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo;
e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e
irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.”
(1 Tessalonicenses 5:23,24)


“Desde que eu vi que sem a santificação ninguém verá o Senhor, comecei a segui-la, concitando a fazê-lo também, todos com quem me relacionava. Dez anos depois Deus me deu uma visão mais clara, de como obtê-la: pela fé no Filho de Deus. E imediatamente declarei a todos: “Nós somos salvos do pecado e somos feitos santos, pela fé.” Disto testifiquei em particular, em público e por escrito, e Deus o confirmou por milhares de testemunhos. Venho continuando a declará-lo por mais de trinta anos, e Deus continua a confirmar a minha obra.” (John Wesley em 1771)

“Eu conhecia a Jesus, e ele era muito precioso à minha alma; mas havia algo em mim que não se conservava suave, paciente e benigno. Eu fazia o que podia para sufocá-lo, mas lá estava. Busquei a Jesus para fazer alguma coisa por mim, e quando lhe entreguei minha vontade, ele... tirou do meu coração tudo o que não queria ser suave, tudo o que não queria ser paciente, e depois fechou a porta.” (George Fox)

“Neste momento o meu coração não tem um grão sequer de sede de aprovação. Sinto-me a sós com Deus; ele enche o vazio: não tenho um só desejo, vontade ou aspiração, senão nele; ele me pôs livre num lugar espaçoso. Tenho ficado maravilhada e surpresa de que Deus pudesse dominar completamente tudo o que há em mim, pelo amor.” (Lady Huntington)

“De repente senti como se uma mão – não fraca, mas onipotente, não de ira, mas de amor – estivesse sobre a minha fronte. Senti isto, não exteriormente, mas interiormente. Ela parecia pesar sobre todo o meu ser e difundir através de mim uma energia santa, que consumia o pecado. Enquanto descia pelo meu ser, meu coração e mente tiveram consciência desta energia purificadora da alma. Sob sua influência, prostrei-me até o chão e, na alegre surpresa do momento, dei exclamações em voz alta. Ainda a mão de poder continuava a operar, externa e internamente; e por onde se movia parecia deixar a gloriosa influência da imagem do Salvador. Por alguns minutos, o profundo oceano do amor de Deus tragou-me; todas as suas ondas e vagas passaram sobre mim” (Bispo Hamline)

“A santidade – como então escrevi em algumas das minhas meditações sobre o assunto – afigurou-se-me como algo suave, calmo, agradável, encantador, de natureza serena, que trazia uma inexprimível pureza, claridade, paz e arrebatamento à alma. Em outras palavras, algo que tornava a alma como um campo ou jardim de Deus, com todo tipo de preciosas flores e frutos, tudo muito agradável e tranqüilo, gozando de uma doce calma e da suave vivificação dos raios do sol.” (Jonathan Edwards)

(“Mananciais no Deserto”, Lettie Cowman, Ed. Betânia, meditação de 17 de dezembro)

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